Por este país, por estes distritos, concelhos e juntas de freguesia, milhares de mulheres vestem agora camisolas com o número três, seis e nove...
As quotas assim o obrigam, tranformando as listas eleitorais em listas de mulheres quase anónimas que entram agora na politica por força legal.
As apresentações das listas são deprimentes.
João de Deus Pinheiro não conhecia a número três da sua lista. Nem a seis. Nem a nove.
Ouvi o responsável por uma distrital dizer que, para fazer as listas para as legislativas, pediu a cada concelhia o nome de "dois militantes e uma mulher".
Fugiu-lhe a boca para a verdade.
Tal como aconteceu (e ainda acontece?) com os jovens do PP, conhecidos pelo uniforme de camisa ás riscas, mangas arregaçadas e cabelo 'àfodassse', as meninas das listas têm uma espécie de dress code.
Salvo raras e honrosas excepções, as meninas-quotas, têm medidas de modelo, vestem bem e, a cereja em cima do bolo, usam cabelos compridos e uma franja à Beatriz Costa.
Já nas eleições europeias, o Bloco de Esquerda apostou em caras bonitas, decoradas com franjas.
Nas legislativas a moda continua. Mas é triste...
2 comentários:
Realmente é muito triste quando não nos dão valor, e pensar que somos nós que fazemos com que as coisas andem em nossas casas, caso contrário seria a anarquia total...
Um homem regra geral nunca sabe onde estão as coisas, quem trata dos filhos, nós, quem trata das finanças domesticas, nós e por ai fora...
Vê pelo lado possitivo... as assembleias de freguesia, municipais e parlamento deixarão de provocar sono..
Luís Pereira
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