Oito e trinta da manhã, eu e uma amiga a falar ao telefone:
Ela: Tenho medo que a punheta não saia bem!
Eu: Claro que vai sair. Tu sabes fazer.
Ela: Pois seis, mas estou nervosa, vão estar lá os meus sogros e os meus cunhados...
Eu: Ó minha, não stresses, faz a punheta nas calmas e mais nada.
Ela: Pois, vai correr bem mas tu tens uma boa mão para aquilo.
Eu: Tu também tens boa mão para fazeres uma boa punheta. Fazes coisas bem mais dificeis.
Ela: Olha, se correr mal vou a tua casa buscar rissois. Pelo sim e pelo não, frita uma dúzia.
(Esta conversa foi tida ao telefone, comigo em frente à escola das crianças, e a minha amiga estava, entre outras coisas, com a punheta de bacalhau que ía fazer, ao jantar, para a família do marido)
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