sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Eu e a arte

Esta tarde, em Braga.
Eu: Que raio de escultura está ali no meio do jardim ! Três ovos....
Amiga: Ovos??? Não vês que é um presépio?

domingo, 22 de novembro de 2009

Hospitalês

Uma gaja vai ao hospital e sai de lá professora dótora em 'hospitalês'.
Um senhora estava a queixar-se de dores muito fortes no, passo a citar, "canal do gozo". E o mais estranho de tudo é que a médica, brasileira, sabia o que era essa canal...

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Como abrir um carro sem chave ou como ensinei um engenheiro da UM a arrombar um carro

Para que conste, a culpa disto tudo é do meu sócio. Uma gaja casa é para alguma coisa, certo? Certo. A feminilidade de uma gaja não fica beliscada com o facto de ser sempre o marido a fazer revisões ao carro, meter gasóleo e essas coisas terrenas.
Pois, uma noite, acabo uma formação e descobri que tinha fechado o jipe com a chave lá dentro. Telefono para o meu sócio que acorda mal disposto. Rebeubeu, lá lhe expliquei a situação, que precisava que ele me fosse buscar, que não tinha chave e não sei que mais. Debalde. Mandou-me pedir ajuda a uma espécie de bairro do Cerco lá do sitio que, por certo, não faltaria quem soubesse arrombar carros. Foi o que fiz. Paguei cinco euros a um adolescente e aprendi a abrir portas de carros.
Já ajudei algumas amigas, como eu vítimas das p....das chaves que insistem em ficar dentro do automóvel, e ensinei algumas a levantar a borrachinha do vidro, enfiar uma faca comprida, ou um arame, ou um fio de electricidade, ou outra coisa qualquer, a 'empurrar' o sistema de travagem da porta e a forçar a sua abertura.
Basicamente, acho que estou perita em arrombar portas.
Ontem, no parque da estacionamento da universidade do minho, brilhei. Unhas pintadas, fatiota à maneira, sapatinho de salto, mala a condizer e um ligeiro baton, davam-me, no mínimo, um ar sério e respeitável.
Um professor doutor da universidade estava fechado fora do carro. Azar. Rodeado de funcionários da UM, de seguranças e de curiosos, todos davam palpites sobre como abrir a porta sem usar a chave que estava, maravilhosamente, pousada no banco da frente.
"Quer ajuda", perguntei. Que não, que não havia necessidade. Que já havia homens a resolver o assunto. Que foi um azar. Que aquilo não era um trabalho para uma senhora (eu!) fazer, mas que sim, muito obrigado pelo apoio.
"Eu sei arrombar carros", disse alto.
"Mas não é jornalista", perguntou um conhecido. "Sim, sou. Mas sei arrombar carros", rematei.
Mandei arredar os homens e pedi que me trouxessem uma faca do bar.
Com ar de mestre, levantei a borracha colocada junto à janela do condutor, na folga que ficou, meti a faca de cortar o pão, com todo o cuidado. Encostei a orelha ao vidro, esperei pelo clique do fecho a abrir e, voilá, porta aberta.
Pois, apesar dos muitos pedidos não ensinei ninguém a fazer o trabalho. Bem feito. Que aprendam sozinhos. E, daqui a mais ou menos 50 anos, quando abandonar o jornalismo, não vou para nenhuma assesssoria. Vou arrombar carros.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Socorrooo

A minha filha de sete anos diz que quer namorar com o Sócrates....

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

hehehehe

História que me contaram esta manhã:
"Duas idosos encontram-se no fim da missa.
-Ó Rosa tu já viste que tens um supositório metido no ouvido?!?
-A sério, Deolinda? Obrigado. Agora já sei onde está o meu aparelho auditivo".

domingo, 1 de novembro de 2009

Sophia

Como diz a descendente mais velha, "a mãe do Miguel Sousa Tavares escreve coisas muito bonitas"...

"De facto, para conquistar todo o sucesso e todos os gloriosos bens que possui, Mónica teve que renunciar a três coisas: à poesia, ao amor e à santidade. A poesia é oferecida a cada pessoa só uma vez e o efeito da negação é irreversível. O amor é oferecido raramente e aquele que o nega algumas vezes depois não o encontra mais. Mas a santidade é oferecida a cada pessoa de novo cada dia, e por isso aqueles que renunciam à santidade são obrigados a repetir a negação todos os dias".
Sophia de Mello Breyner Andersern, O retrato de Mónica, in Contos Exemplares